Foto: Autor Desconhecido. |
Onde meus seios latejam
Meu ouvido se dilata
Pobre horror em meus anseios
Que de longe logo se afaga
Não deixastes ó crua dor
Sucumbir meu exército morto
Sobre o sentimento do amor
Que aos poucos ficam loucos
Sabes do teu mal bendito ego
Onde tuas palavras se apertam
Cadê ó cruel maldoso feto,
Os seus vermes que te infectam?
Pulou da quarta soma errada
O quarto império do poder
Dos falsos sonhos pela espada
Que os impedem de crescer
Nada fazem por teus olhos flamejantes
Infiltrados de ódio
Vulcanizado sobre teus propósitos
Para julgar quem se finca no empório
Onde meus seios latejam
Vibra uma voz mal feita
Fina, lisa, louca e tosca.
Paraplégica sobre o ar
Esquecendo loucamente de quem se pode flutuar.
01-02-07
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