terça-feira, 19 de março de 2013

Límpida poesia poética de um poeta poético (Ao infinito...).



Foto por: Fabrício Pazelli.











AO DIA DA POESIA (14/03)

Dias acalantado pelo afago fatigado de uma poesia
Onde as noites sustentavam-se como seu homizio
Tênues dedos flagelados, esmerados de pura nostalgia.
Palavras estas que engodou um sofrimento dúbio

Ela voa, ela plana, sussurra no ar sua arte faminta
Sua mácula num império saudosista a profana
Ela canta, ela dança, petrifica no ar o sabor da sina
Sua matéria aprisiona no drama em suor sua trama

Trêmula e trôpega, seu instinto é belicoso.
Víboras em rostos venustos anunciam seu poder
Assim cumpre-se uma tirania que exala no esporro
Aos ventos que emanam chamas no amanhecer

Grite feliz e loquaz poeta em sua caneta livre.
Liberte esta dor, este poema poético em tua poesia.
Rasgue sangue num papel que permanece calado
Faça-o chorar com verdades perante a demasia

Seja assim, seja em mim, em ti.
Me alimento da carne que range os dentes,
Da gordura que decepa meus desejos.

Seja fraco, forte ou pra si.
Me debruço em peito dilacerado divergente.
De atos que acerta meus anseios.

Límpida poesia poética de um poeta poético...
Te espero no infinito de braços abertos...
Límpida poesia poética de um poeta poético...
Te espero fleumático de olhar intrépido...


14/03/2013


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