Foto por: Autor desconhecido. |
Passos
tortos numa noite sem estrelas
Ávidos
pela face do silêncio ensurdecedor
Uma
frase sem letras entre corpos permeia
Apenas
a briga da fúria de um mar sem cor
O
mundo se cala numa ode ao infinito
Uma
inação alienada pela inexistência
Um
rebojo de gritos vira apenas mito
E
olhos que bradam, captam a essência.
Um
teto sem ar, a sucumbir com a magia.
Dedos
em nervos a pregar sua verdade
Carne
deformada em mácula de euforia
Assusta
ao vazio calado com liberdade
Maltrata
doce tempo que se esvai
Intimida
frívola distancia ao acaso
Lamenta
sorriso perene que se vai
Assim
o tempo para sem aplauso
Lá
em lugar nenhum nada te proíbe
O
ciclo do encanto jamais irá morrer
Ainda
vive o vazio que a inibe
O
casulo eterno corpulento de prazer.
Mesmo
que relute... O inexplicável vive!
Mesmo
que muda... O tempo insiste!
Mesmo
que negue... O acaso existe!
Mesmo
que não dure... A escolha é livre!
Ass:
Fabrício Pazelli.
14/10/14