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Foto por: Autor desconhecido |
E
sem pedir ela invadiu o silêncio de uma solidão
Com
sua carne cheia de lascívia e sensualidade
O
tormento ainda trazia uma parcela de emoção
Embutida
na íris da proserpine que a invade
E
sua sina já percorre o claustro do meu olhar
Vendo
flageladas mãos patear ao meu corpo
E
assim, sem perceber a espinha fica sem ar.
Numa
ode sem rima e nem molde para o escopo.
Serpente
que parece sufocar com os olhos
Sua
dor é a mesma que fez o anjo sucumbir
Não
há elucidação que queime com ossos
Nem
desamor que prospere pra sorrir
Sua
face fulgura numa velha razão já finda
E
apenas sobrevive a inexistência da veracidade
Sem
ar uma explosão cósmica é extinta
Contra
desejos, de costas para a realidade.
Não
respira... Por favor! Não pensa, não cogita...
Volúpia
libertina, serpente santa!
Não
hesita... Por Favor! Não isenta, não priva...
Volúpia
infernal, a serpente que encanta!
Ass:
Fabrício Pazelli
30/06/2014
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