domingo, 1 de fevereiro de 2015

Gatázio cortante de ternas mãos

Foto por: Autor Desconhecido. 


Frias exatas que oprime a precisão do ato
Intrépidas vendas poeirentas em corpo límpido
A carne pulsa em mecanismo de assalto
Que a renúncia peia num manto frígido

Caminho sob as cores de uma mente fértil
Enquanto o anseio avulta o desejo do trago
Sempre haverá uma apetência do lado erétil
Sobre a doce matéria da caligem do afago

Inconteste edaz ser que sucumbe à frase
Austero abjeto esgar ao esmo da vida
Nos planos insanos da aprazível face
Enquanto pele macia em rosto pálido fascina.

Pede forte sem pensar
Um pedido feito o meu
Já nascido de um acaso
Que esvaiu-se com o seu

Doces dedos entre anseios
De um intervalo que maltrata

Esganice entre os seios
Aquela boca que não fala.

Imácula entorpecente da catarse do sábio
Deixa coração pulsar na ponta dos dedos
Engole e molha com saliva o hirto falo
Que afronta sem medo os vis anseios.


Ass: Fabrício Pazelli.
29/01/2015

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