quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Erros e enterros – O despertar do medo

Foto por: Autor Desconhecido.

























Ventre apodrecido e tomado por vermes
Por que razão intrépida doença me gerou?
Os seus erros foram seguidos de preces
Com a esperança que um dia me sufocou

Nascer para fazer sorrir um rosto alheio
Corpos cuspidos sem o direito de escolha
Cético maldito, lúdico partido ao meio.
Sua diversão despedaçou-me [...].
                                               ...Mesmo que assim me recolha...

Respirar e amar para no fim nada levar
Suar e tremer para de nada obter poder
Fui manipulado sem asas para confrontar
E com pele e ossos, viver para sobreviver.

Navalha que brilha e de longe me sorri
Acanhada suculenta a rosnar meu nome
Você há de me isentar do que eu não pedi
Até calada me acalenta e me consome [...].
                                               ...Mesmo que assim me abandone...

Sem luz, orações e nem palavras do senhor.
Glória viva, apodrecida de um frígido covil.
Em meus pulsos corre um sangue sem cor
Possuído pelo gosto azedo de um desejo vil

Cabisbaixo e em fracasso aceitei e caminhei
Porém focando um destino que me defenda
Com uma dose de vida o meu peito droguei
Assassinando místico instinto que atenta [...].
                                               ...Mesmo que assim me arrependa...

Ass: Fabrício Pazelli.
11/09/2013 

Nenhum comentário:

Postar um comentário