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Foto por: Fabrício Pazelli. |
Do
que são feitos os sonhos?
De gestos e afetos num deserto,
Assim desfaleço-me em prantos
Sem resposta em caso incerto
Questiono, sobrevivo...
Porém, apático!
Abandono, incentivo...
Enfim, dramático!
Curvas intrépidas em famintos casulos
Nossa dor, castigo da vida... Interrogação!
Fétidas faces apagadas em submundos
Sina viva do pulmão do jardim em erupção
Respiro, em ato
Suspiro, afago
Desejo, tato
Anseio, um trago
Olhos fechados, mente vazia
Linda teoria repleta de amor
De dedos cortados, vil agonia
E assim falece o mundo em cor
Assopro,
Inovo...
Argumento,
Isento...
De mãos cortadas e bem construídas
Tal pele macia, reluz envolvente
Ofusca no escuro os saudosistas
Sobre negra luz da criança doente
Doer sem gritar,
Implodindo emoção...
Feito pra castigar,
A razão em erupção.
Moer...
Ossos já quebrados,
Porém atados, colados e emendados.
Sofrer...
De não ter esplendor,
Constante fulgor, errático sabor.
Até onde? - Em vida proscrita!
Sobre mim agoniza e vomita
Sua boca seduz com magia
Sátiros gestos de nostalgia
Até onde?
Empala meu corpo,
Envolve-me alma...
Degusta sem gosto,
Traduz-me farsa...
Em vida proscrita,
Irrita heresia.
Cega nascia,
Sem odor... Falecia...
De gestos e afetos num deserto,
Assim desfaleço-me em prantos
Sem resposta em caso incerto
Questiono, sobrevivo...
Porém, apático!
Abandono, incentivo...
Enfim, dramático!
Curvas intrépidas em famintos casulos
Nossa dor, castigo da vida... Interrogação!
Fétidas faces apagadas em submundos
Sina viva do pulmão do jardim em erupção
Respiro, em ato
Suspiro, afago
Desejo, tato
Anseio, um trago
Olhos fechados, mente vazia
Linda teoria repleta de amor
De dedos cortados, vil agonia
E assim falece o mundo em cor
Assopro,
Inovo...
Argumento,
Isento...
De mãos cortadas e bem construídas
Tal pele macia, reluz envolvente
Ofusca no escuro os saudosistas
Sobre negra luz da criança doente
Doer sem gritar,
Implodindo emoção...
Feito pra castigar,
A razão em erupção.
Moer...
Ossos já quebrados,
Porém atados, colados e emendados.
Sofrer...
De não ter esplendor,
Constante fulgor, errático sabor.
Até onde? - Em vida proscrita!
Sobre mim agoniza e vomita
Sua boca seduz com magia
Sátiros gestos de nostalgia
Até onde?
Empala meu corpo,
Envolve-me alma...
Degusta sem gosto,
Traduz-me farsa...
Em vida proscrita,
Irrita heresia.
Cega nascia,
Sem odor... Falecia...
25/10/2013
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