sábado, 31 de outubro de 2015

Doce sorriso inebriante

Foto por: Autor desconhecido.












Escorre solto, sem escopo.
Acorrenta lento, sem lamento.
Grita alto, sem o claustro.

Aquele tempo de desgosto,
Foi-se o tempo sem acalento.
E agora vibra após o salto.

Deslumbrante como o colo da penugem
Atrai aos prantos, o sorriso do compasso.
Formosa face que em seu leito surge
Reconstruindo o prazer pelo abraço.

Encanta e canta, com seu encanto doce.
És tão uva que até o silencio brilha
Que um afável cortejo de tu fosse
O maior sorriso que em rosto grita

O fulgor inebria...
Suas mãos acariciam.
No calor o corpo sabia...
Que de saudade pereciam.

... Não chora criança leve...
... Não sofra menina linda...
A lágrima, que seu rosto entregue.
E o sofrimento, que se afogue em sina.

Ass: Fabrício Pazelli.
15/04/2015



Nenhum comentário:

Postar um comentário