quinta-feira, 5 de abril de 2012

Fim fatídico


Reza torta pelas costas
Sem facadas nem abraços
Soam feito o caos da história
Manso e manco pelos fracos

Dor, esperança covarde.
Morte lenta pelo instinto
Amor, maldição que invade.
Sonho trágico e faminto

Não deixe a matéria te vencer
O fim se prepara no início
Aquele que você cuspiu sem perceber
Ou aquele que chutou no vício

Não lembras do aviso vivo?
Sabes qual destino esperas?
Lembra do vizinho rico?
O que te provocou inveja?

Fatídico sussurro sem malícia
Sopras no ouvido minhas trilhas
Desenha em meu punho o sangue
A mancha do espelho das fábulas
Aperta em meus olhos infantes
A sabedoria de um velho sábio

Vomito minha chegada sem mágoas
Só o fim está escrito...

Ninguém se livra do peso das lágrimas
Do fim fatídico!

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