No deserto pelos besouros que se erguem
Clara praga, vasta, entupida verme podre.
Sentinelas enganadas, apodrecendo férteis.
No deserto porco, rosnando de dor.
Que falha moralmente indecente castigada
Soltas nestas vias publicamente avisadas
Voando pelas nuvens de ferro enferrujadas
Como o doce utópico do mendigo esfomeado
Veja no seu peito, um mamilo empedrado.
Vendo o teu desprezo, pelo girino bastardo.
Que chora pelo passado solto, enforcado.
Enfim sem ela, sem um rosto, um peito, um abraço.
Anticristo herege, humano drogado.
Não difama minha imagem, meu estilo sufocado.
Sem poder ver, meu futuro, minha bela trajetória.
Que se esconde no lixo uma chamada escória
Vamos continuar, não deixastes o teu grito se calar.
Somos parte do vicio, do inicio espetacular.
Buscando glória, sentido um meio firme de continuar.
Sem deixar aquela escolha maltratada por mudar o rumo da
história
Chega o fim, arrastado, empurrado, preso.
No espinho espetado, envenenado por desprezo.
Que se concretiza a praga de toda vitória morta
Explodindo no ouvido, um rangido, um grito de derrota.
Nenhum comentário:
Postar um comentário