domingo, 8 de abril de 2012

Um dia... (Ao meu efêmero amor)


Um dia,
Em seu ombro deleitei
Um dia,
Em seu corpo dormir
Um dia,
Em seu peito me alimentei
Um dia,
Junto a ti sorri
Um dia,
Fui escravo dos teus braços
Um dia,
Adormeci no berço
No calor do teu abraço
Um dia,
Tive um amor verdadeiro
Um dia,
Tive você de corpo inteiro
Um dia,
Tive teu olhar
Um dia,
Tive um sonho efêmero
Vi você voltando
Um dia,
Há muito tempo
Tive uma mulher
A quem amei.
Um dia
Decai pelos cantos
Pelos prantos que tanto derramei
Um dia,
Adormeci e não te vi cair
Um dia,
Vi-te morrer e nada pude fazer
Um dia,
Tentei amar
Mas já era muito tarde para tentar
Um dia,
Você voltou e esqueceu
De quem um dia tanto te amou
Um dia,
Você tentou mudar
Na derrota
Com lágrimas de dor e revolta
Teus olhos caíram no abismo
Teu coração apertou-se no vazio
Teu corpo desintegrou-se
Como a vida do mendigo
Calada sofra no amanhã
Sem ar dissolva sem amar
Viver já não faz sentido
Amar já se tornou perigo
Amar-te bateu de frente
No acaso definhado
Amar-te desfaleceu
Trôpego pelos caminhos
De espinhos podados
Amar-te morre calado
Finca inerte no passado
Amar-te não vai voltar
Ver tua aura em teu peito
Tentando se afogar
Amar-te que foi um dia
Um dia,
Onde amei teu sorriso
Um dia,
Onde amei teu abraço
Um dia,
Onde amei te ter comigo
No sorriso
Um dia lhe vi mudar
Hoje vejo tua alma e corpo
Aos poucos se apagar
No passado te vi sorrir
E hoje te vejo morta, mas,
Saiba que um dia chorei por ti.

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