sexta-feira, 11 de maio de 2012

Chamo-me fétido

Foto: Fabrício Pazelli.















Venda-me os olhos da face perdida no amanhecer
Preencha os potes vencidos de sabedoria e morte
Enclausure meu desejo no vazo, ao velho prazer.
Se queixe da razão incomum, dos traços da sorte.

Se apaixone pelo mundo, pelo gago ousado.
Deixe-me nu pelos cantos em prantos rasgados
Surpreenda-me não me mate despido, sem face.
Despreza meu chamado o calor das minhas preces

Arranque com ódio e objetivo de vitória
Desfaça todo erro, e não deixe pra traz a liberdade.
Voar não suspira, não respira, se afoga.
Toda moralidade, que realidade acima da verdade.

Chamo-me fétido, sou o podre de sua alma.
Vamos balançar, vamos destruir e exibir nossa força.
Expelir na falsa reza uma baforada de fumaça
Morta, malcheirosa, vingativa no circulo da forca.

Desça ó falso rei, teu trono estar caindo.
Meu poder, meu único prazer pelos ramos do parto.
No feto prematuro, no medo sem perdão.
Cospe no mundo agora um grande problema, a união...

24-09-07

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