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Foto: Fabrício Pazelli. |
De frente ao muro vejo vultos
De costas ao mundo sinto frio
Resguardado pelo cheiro da cobiça
Torno-me pedra polida
Descendo do mundo
Com as costas para o muro
Sou golpeado pelo vulto
Descasos amados na escada
No proibido escondido do inimigo
O vapor insinuado maldito
Morto a facadas pelo punho do perigo
Surdo como o dono do mundo
Transformo santo em fardo
Induzindo ao caos impuro
Como o gozo do fracasso
Nas grandes ondas da noite
Lobos uivam pelo cheiro do pecado
O sabor do incesto
O desejo em gozar...
Nos grandes campos de extermínio
Escuto o urro do inocente
Sendo atacado pelo impulso do instinto
Encoberto deserto pelo mundo doente.
24-02-09
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