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De um vazo brilhante
Deslumbro teu corpo
De uma tela violenta
Tento tirar seu gosto
Das águas do mar
Realço meus desejos
Trazendo comigo
O utópico sabor de seus beijos
Sobre a lua de um cosmo fatigado
Expulso minhas tristezas
Minha dor, meu afago.
Entre os dedos sujos de pecado
Salivo-me pelo sangue
Pela paixão, pelo acaso.
Roubo o cálice proibido
Aquele que esconde meus refúgios
Desfaleço-me no altar, no lixo.
Nas palavras carregadas de decepções,
sem escrúpulos.
Onde minhas revoltas são cuspidas
Vive o rancor de uma rapariga
Sou feito de dores, de acasos.
Uma parcela de culpa da vida
Na tempestade dos sentimentos
Debruço-me sobre a dor, sobre o vento.
Procuro um insulto a minhas doutrinas
Uma doença, uma chacina, epidemia.
Procuro o tempo, o desejo a nostalgia.
Procuro a solução, a derrota...
Solidão, teu nome é mulher.
10-03-03
Eu sempre gostei muito dessa sua poesia, amor!
ResponderExcluirEssa vem daqueles cadernos antigos né?
É amor, peguei num caderno antigão de poesias. rs
ExcluirVou desenterrar mais algumas desse nível ai.
Sua força me motiva!!!