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Foto: Fabrício Pazelli. |
Acaso, velho morto insensível.
Ódio vasto, certo e convulsivo.
Parto errado, fétido despido.
Por velho morto manto desprezível.
Vir, assim me ver sorrir sem sentir.
No plano manso descartável morto.
Descaso sóbrio apenas verniz.
Descascado, maltratado e fosco.
Sem cansar, por falhar errante e vil.
No canto recauchutado sensível.
Esmague mate filhos do Brasil.
Descanse, amanhã não falharei.
Sem falhar, sem chorar, inconfundível.
Em ter-me só no vazio que criei.
12-09-07
Obs: Este poema é um soneto Decassílabo.
Está muito massa, "Descanse, amanhã não falharei.
ResponderExcluirSem falhar, sem chorar, inconfundível.
Em ter-me só no vazio que criei."
gostei pra porra tá muito lindo esse poema man.
Valeu Fernando, essa ai vai fazer 5 anos de existência. rsrs
ExcluirObrigado pelas palavras cara.